Sunday, September 28, 2008

Disco (acaba em pizza?)

Será esse o nosso disco?

Sim. A gente se empolgou. Há 3 anos nós prometemos um disco pra filha de um amigo nosso. Como não somos pessoas nem um pouco confiáveis, não o fizemos. Sim. Prometemos e não cumprimos.
Claro que a intenção não era essa. Mas as coisas ficaram muito atribuladas por aqui. E lá se foi a boa intenção junto com o disco que nós começamos e não terminamos.
Mas agora o filho é nosso. E como somos bem egoístas, a intenção voltou com tudo. Não sei se a gente acaba dessa vez, afinal, além das atribulações do dia a dia, ainda estamos grávidos o que deixa tudo um pouco mais atribulado.

But...
Teve um chá de bebê da Catarina (filha do Pedro e da Tati). E a Vanessa teve a idéia de gravar a "Ciranda da Bailarina" do Chico Buarque e do Edu Lobo. Só que ao invés de cantar bailarina ela cantaria Catarina. E quando a gente não tem prazo a coisa acontece. Acho que é o costume de trabalhar com publicidade. E saiu. Com voz guia, mas saiu.
E AQUI vai em primeira mão o primeiro passo do nosso primeiro disco pro nosso primeiro filho.
Quem sabe esse primeiro passo não vira uma bela coreografia. Aí quem sabe o disco sai.

Wednesday, September 24, 2008

19 Semanas

Do tamanho de uma laranja

Hoje meu (minha) filho(a) completa 19 semanas.
Vejamos o que mudou na(o) meu (minha) vida(o):

1. Nunca falta assunto. Se a pessoa que está por perto já teve filhos também então... coloca aí umas três horas de papo.

2. Ganhei uma mulher barriguda. E nunca fui tão apaixonado... Estranho. Coisa de tarado... sei lá.

3. Ansiedade máxima. E até agora nem uma interação. A Vanessa fala em beliscos na barriga. Mas acho que são gases. E poderosos.

4. Estamos sempre de bom humor um com o outro. Salvo excessões (e elas acontecem), a gentileza tem sido uma constante. Saber que estamos condenados a conexão eterna nos deixa um pouco mais tolerantes.

5. Teve um dia que caiu uma ficha meio assim:
"Caralho! Fudeu!"
Depois pasou.

E o que mudou na vida do bebê:
Ele saiu de um lugar que era um saco pra outro bem mais agradável. Depois virou um feijão. Agora já está do tamanho de uma laranja. Se não nascer um banana, já fico feliz. Aliás prefiriria que ele não nascesse nem fruta nem leguminosas em geral. Um ser humano seria mais adequado. Mas seja o que for, nós o amaremos do mesmo jeito.
O bebê já mede de 13 a 15 cm e pesa 200g. Ele já ouve os primeiros sons o que significa que eu tenho que desprogramar a Nova Brasil FM do carro. O que o coitado(a) vai pensar? Vai ficar com uma péssima impressão do mundo. As impressões digitais começam a surgir mas ainda é muito difícil tirar o RG.
De resto vai tudo bem.

Enfim estamos um mudando a vida do outro. E enquanto isso o mundo gira. E a Lusitana roda.

Thursday, September 18, 2008

Borbulhas de Amor

Coisas interessantes que tenho sentido nesse "estado interessante" (como disse minha mãe):
- não ter tido nenhum enjôo foi bom demais, mas também comi um pouco a mais do que o necessário. Aí a cintura, as coxas e o bumbum aumentaram numa velocidade maior;
- muito sono no comecinho e agora, muita insônia...
- vontade de comer cítricos e salgado (essa definitivamente não sou eu. Gosto de um docinho mesmo!)
- ter o maridão por perto cheio de atenção e me usando de desculpas a todo momento: "agora eu tenho uma mulher grávida, preciso ir embora!"
- sentir o apoio dos amigos e familiares. Alguns mais perto, outros mais longe. Mas sinto que estão muito perto. Talvez pelo fato de eu estar agora formando minha própria família. Que saudades que sinto de todo mundo.
- tô rindo muito à toa. Delícia!!!!! Gargalhada mesmo, sabe? Aquelas que deixam a perna mole, e quase fazemos xixi na calça. Ontem foi assim só porque o Filipe fez uma careta. Vexame total!
- Poder me exercitar junto com meu bebê. Fazemos yoga todas as manhãs, respiramos juntos, meditamos um pouquinho, saímos pra dar umas aulinhas e tudo isso é muito bom. Vida normal, mas completamente diferente.
- E agora, no meio do 4º mês, começo a sentir uns "belisquinhos" por dentro, uma "mordidinha de formiga", como se alguém estivesse caminhando no meu assoalho pélvico. Ainda é bem de vez em quando e bem sutil, mas acredito que não são gases...Prefiro pensar que tem um peixinho nadando dentro de mim, enfeitando minha cintura de corais e fazendo "borbulhas de amor", como diz o Fagner.

Sunday, September 14, 2008

I Get High With A Little Help From My Friends


Essas duas aí (Cintia, a noiva, e Daniela, outra madrinha) provaram hoje o valor da verdadeira amizade: andaram comigo umas 4 horas no shopping, entraram em mais de 7 lojas, me viram em mais de 30 vestidos, só pra ajudar a escolher um vestido de festa que ficasse bem em uma grávida de quase 5 meses e que não fosse muito caro, nem muito verde, nem muito beterraba, nem muito prata, nem muito azul, nem muito vermelho.... Missão quase impossível, muito divertida e concluída com sucesso. Valeu meninas!

Versão Masculina (por Filipe): Essas três malucas ficaram 20 horas no shopping, entraram em 200 lojas, experimentaram 1200 vestidos, gastaram uma fortuna e ainda não comeram ninguém. Puta programa de índio!

Saturday, September 13, 2008

Frases da Família Cristã II

No mesmo almoço onde a Tia Lígia falou a frase que a Vanessa citou no post anterior, Giginho, amigo da família desde que eu me conheço por gente, me vem com outra pílula de sabedoria:

"Gravidez é que nem bolo queimado: se tivesse tirado um pouquinho antes não acontecia"

Wednesday, September 10, 2008

Um exercício de paciência

E eu estou aqui, a esperar, e esperar, impregnada de vida pulsando. Pregnant é um termo bem adequado. Sem ter a menor noção do turbilhão que está acontecendo dentro de mim, sei exatamente o que fazer. É a mãe natureza falando bem alto, gritando na minha orelha. Me sinto bem animal, uma fêmea com o faro apurado, o paladar e a audição sensíveis, a pele macia. 
Me olho no espelho e me aprecio. As curvas estão maiores sim, mas os peitos também! Todo o corpo vai acompanhando minha barriga generosamente. Ganhando espaço interno e ocupando mais espaço externo. Tudo bem, a tia Ligya lá de Pinhal me falou "Deixa Deus ser Deus", e eu ouvi. Saia do controle e aceite.
Se estou feliz? Hunpf! Tá brincando.... Estou radiante. Repleta de hormônios de alegria, do riso, do choro, da tristeza. Acho que isso é plenitude. Me sinto como um templo sagrado. E tudo isso não pode ser nada menos que maravilhoso. Feliz é só o apelido. 
Tantas mudanças já vieram com aquela notícia de 4 meses atrás... e nada me assusta. Me sinto mais forte a cada dia, preparando minha casa e meu espírito para exercer o papel que sempre quis: ser mãe.